FOLGA DA JORNADA 12X36 NÃO PODE SER RETIRADA! ENFERMEIROS, FIQUEM ATENTOS E PROCUREM O SEESP

 FOLGA DA JORNADA 12X36 NÃO PODE SER RETIRADA! ENFERMEIROS, FIQUEM ATENTOS  E PROCUREM O SEESP

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) esclarece aos Enfermeiros que alguns hospitais estão interpretando as novas regras trabalhistas de forma equivocada.

A Entidade foi informada de casos de retirada da terceira folga dos trabalhadores que laboram na jornada 12×36, o que não poderia ser feito, uma vez que a folga esta assegurada em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), e/ou o pagamento das horas trabalhadas como extra, conforme a Súmula  444 do Tribunal Superior do Trabalho, que continua em vigor. Lembramos que o TST ainda ira revisar os Enunciados e Sumulas. Até lá, as mesmas continuam válidas.

A diretoria do SEESP tem atuado com pulso firme para manter os direitos duramente conquistados para os Enfermeiros e não aceitará que sejam usurpados dos profissionais.

O Sindicato está vigilante e irá denunciar quaisquer instituições que desrespeitarem os trabalhadores, sobrecarregando-os com jornadas extenuantes, sem se preocupar com a vida dos Enfermeiros e com a qualidade da assistência prestada, visando somente o lucro.

“Iremos denunciar todos os abusos cometidos contra a categoria, seja no Ministério do Trabalho ou no Ministério Público do Trabalho e, se for necessário, panfletar nos hospitais, comunicando a sociedade o descaso destas instituições para com os Enfermeiros, que são a base do processo de cuidar, consequentemente gerando prejuízo da assistência aos usuários”, afirmou a presidente do SEESP, dra. Solange Caetano.

ENFERMEIROS DENUNCIEM ESTA PRATICA ABUSIVA!!

SEESP cobra manutenção da folga 12×36

Após uma conversa do SEESP com a administração do Hospital Dom Alvarenga, a mesma optou por retornar a folga que havia retirado referente ao feriado na jornada 12/36.

“Este é um dos casos que já chegaram no SEESP. Temos várias mesas agendadas na DRT para discutir o mesmo caso e vamos manter firme a posição de que ou dá em folga ou paga as horas como extra. O nosso entendimento, ainda que não estivesse em CCT, seria direito adquirido”, diz Péricles, Secretario Geral do Sindicato.