Presidente do SEESP e da FNE participa de mesa sobre enfermagem na UFSCar

 Presidente do SEESP e da FNE participa de mesa sobre enfermagem na UFSCar

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) e da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, fez parte na noite desta terça-feira (16) de mesa de debate na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar – SP), com o tema “Enfermagem na construção de uma sociedade democrática – Por nenhum direito a menos”. Com diversos especialistas de vários setores, os participantes pontuaram para os alunos presentes a importância do profissional enfermeiro, técnico e auxiliar no atendimento à saúde da população.

“É um enorme prazer para o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo e Federação Nacional dos Enfermeiros poder estar aqui falando de um tema tão importante como este, inclusive parabenizando pelo tema”, disse inicialmente a presidente Solange, que em sua fala apresentou dados sobre os profissionais no país e a importância que cada um deles tem. “A enfermagem significa hoje 1,8 milhão de trabalhadores em todo o país, 470 mil somente no estado de São Paulo. Desses, 22% são enfermeiros. Ainda é um número incipiente, precisamos formar mais enfermeiros porque entendemos, não menosprezando as demais categorias – porque a enfermagem se faz em equipe –, mas quanto mais enfermeiros nós tivermos no mercado de trabalho, mais qualificada a assistência terá.”

Solange aproveitou a oportunidade para tratar também de temas que estão preocupando os trabalhadores em geral, que são as Reformas Trabalhista e da Previdência, que visa tirar direitos adquiridos e obrigar o profissional a trabalhar por mais tempo, independente das condições insalubres ou dos esforços que estes profissionais são submetidos no decorrer de sua carreira. “O tema dessa mesa é extremamente atual, porque estamos vivendo isso no nosso dia a dia, com a retirada de direitos quando falamos em tempos de reformas. Reformando tanta coisa que no final das contas a sociedade e os trabalhadores não sabem qual será o rumo de suas vidas nos próximos anos”, afirmou.

“Não dá para falar em sociedade e democracia se não falarmos em ação e atividade política, ocupar espaço como cidadãos que nós somos, e como parte dessa sociedade nós precisamos, inclusive na defesa pela manutenção dessa democracia também, atuarmos em espaços que são nossos. Para isso precisamos nos conhecer”, finalizou a presidente.