Conselho Sindical discute direitos do trabalhador em Santos

 Conselho Sindical discute direitos do trabalhador em Santos

A coordenadora da CUT Baixada Santista e diretora do SEESP, Anuska Schneider, e a colaboradora Rita Rodrigues estiveram presentes representando a Entidade nesta quarta-feira (18) em reunião do Conselho Sindical da Baixada Santista na Delegacia Regional do Trabalho de Santos, para discutir pautas pertinentes do trabalhador.

No encontro, foi debatida a reforma previdenciária e também foi pautado os 55 projetos que tramitam na Câmara, que causariam perda de direito dos trabalhadores. Entre eles, destacam-se:

– Instituição do Acordo extrajudicial de trabalho permitindo a negociação direta entre empregado e empregador (PL 427/2015 – Câmara);

– Impedimento do  empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho (PL 948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 – Câmara);

– Suspensão de contrato de trabalho (PL 1875/2015 – Câmara);

– Prevalência do negociado sobre o legislado (PL 4193/2012 – Câmara);

– Livre estimulação das relações trabalhistas entre trabalhador e empregador sem a participação do sindicato (PL 8294/2014 – Câmara);

– Regulamentação do trabalho intermitente por dia ou hora (PL 3785/2012 – Câmara);

Redução da jornada com redução de salários (PL 5019/2009 – Câmara).

Após conversa, foi decidido uma outra data para dar prosseguimento ao debate, mas em uma plenária, marcada para o dia 24 de maio no Sindaport, onde vão estar o Conselho Sindical junto com todas as centrais sindicais.

É importante lutarmos no coletivo, fortalecendo as negociações para que nenhum trabalhador seja ludibriado em seus direitos já garantidos na CLT. Portanto, a fragmentação de categorias e acordos individuais de trabalho enfraquece e coage, fragilizando o trabalhador em sua necessidade de sobrevivência, fazendo-o aceitar o que lhe está sendo imputado. Estabelecerá, ainda, a lei feroz do ‘salve-se quem puder’, na fúria do capital x força de trabalho, igual a lucro. Retrocesso de conquistas, em que voltaremos ao trabalho escravo”, comentou Anuska Schneider.