DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO – RUMO À GREVE GERAL

Enfermeiros e Enfermeiras,
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP), entidade sindical filiada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), convoca toda a categoria para o Dia Nacional de Mobilização, que acontecerá no próximo dia 31 de março, contra a retirada de direitos da classe trabalhadora.
A Entidade pede a presença de todos, unidos, para lutar contra a decisão do último dia 22 de março, em que a Câmara dos Deputados, visando apenas o interesse dos grandes empresários e esquecendo-se do povo, aprovou o Projeto de Lei 4302, que permite a terceirização de todos os trabalhadores, acabando com todos os seus direitos como férias, 13º salário, jornada de trabalho, garantias de convenções e acordos coletivos.
Essa decisão foi contrária ao compromisso assumido em 13 de março, quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que suspenderia a votação por 30 dias para que houvesse tempo hábil de debate com as Centrais Sindicais e a sociedade.
A Câmara e o presidente da República (que está no poder por conta de um golpe), ambos comprovadamente corruptos, querem passar a falácia que tanto a Terceirização quanto a Reforma da Previdência (que vai fazer o trabalhador se aposentar após 49 anos de contribuição) são medidas para resolver o rombo nos cofres da Previdência. Na realidade, não há déficit, e sim desvios de recursos da Seguridade Social, para cobrir rombos nas contas do governo, que afirma lutar contra crise sacrificando os pobres, enquanto oferece jantares faraônicos para seus asseclas e gastos desnecessários em propagandas mentirosas.
Por isso devemos sair às ruas no dia 31 de março, para que nós, trabalhadores, não sejamos obrigados a “pagar o pato”. Vamos gritar contra a terceirização, a Reforma da Previdência e tantas outras medidas que retiram nossos direitos, que conseguimos a muito custo. Por nenhum direito a menos!
O SEESP e a CUT orientam a organizarem grandes manifestações nas capitais e cidades do interior, combinadas com:
- – debates, assembleias e panfletagem no local de trabalho;
- – ampla panfletagem nos locais de grande aglomeração e movimento nos centros urbanos;
- – pressão (envio de mensagens por e-mail, recepção nos aeroportos, divulgação de seus nomes nos meios de comunicação dos sindicatos, entre outras medidas) sobre os deputados que votaram a favor da terceirização, denunciando-os como inimigos dos/as trabalhadores/as (conferir lista em anexo);
- – continuidade das ações que já vem sendo desenvolvidas nos estados como parte das campanhas nacionais promovidas pela CUT contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.
Nós, enfermeiros, classe que é a maioria em instituições de saúde, com cerca de 120 mil profissionais em todo o estado de São Paulo, devemos mostrar nossa força contra o furto de nossos direitos. Façamos parte desse levante, porque juntos somos mais fortes!