Em roda de conversa, mulheres negras irão discutir papel na luta e resistência contra o racismo
Evento ocorre no dia 19, às 17h30, em Santo André; atividade é promovida pela Secretaria de Combate ao Racismo da CUT/SP
No próximo dia 19 de julho, terça-feira, a Secretaria de Combate ao Racismo da CUT/SP realiza uma roda de conversa para pensar sobre duas datas importantes para o movimento negro: o Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, celebrados neste mês.
A atividade, em parceria com a CUT ABC, será no Centro de Formação do Sindicato dos Bancários do ABC, à Rua Xavier de Toledo n° 268, no centro de Santo André, com início às 17h30.
A proposta da roda de conversa é debater o papel da mulher negra na luta contra a opressão, a questão de gênero e o racismo na sociedade, sobretudo no mundo do trabalho. “Vamos refletir com as mulheres negras que atuam nos sindicatos o quanto elas lutam para estarem nos espaços de poder e sobre como é preciso fortalecer a luta para garantir que outras alcancem esses espaços, sejam institucionais ou no mercado de trabalho”, diz a secretária de Combate ao Racismo da CUT/SP, Rosana Aparecida da Silva.
Para o encontro, está confirmada a participação da professora dra. Rosane Borges, do Curso de Especialização do Celacc (Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação) da Universidade de São Paulo e jornalista do Blogueiras Negras.
Também estão previstas, além da roda de conversa, uma exposição afro, feira e atividades culturais. “Será também um momento para referenciar algumas mulheres de luta e lembrar que somos todas mulheres do quilombo, que representamos essa história e que, por isso, é importante resistir”, completa Rosana.
Celebrações
Tanto o Dia Nacional de Tereza de Benguela como o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha são celebrados no dia 25 de julho. Ambos os dias lembram o importante papel da mulher na luta e resistência contra o racismo.
Tereza de Benguela foi uma importante líder quilombola no século XVIII. Após a morte de seu companheiro, José Piolho, por soldados, ela passou a liderar o Quilombo de Quariterê, no Mato Grosso. Ficou conhecida como Rainha Tereza e organizou uma estrutura política, administrativa e econômica para a comunidade, que cultivava algodão e tinha plantações de milho, feijão, mandioca, entre outros.
Já o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, como forma de fortalecer o debate sobre a opressão de gênero e étnico-racial vivida pelas mulheres negras dessa região.
Serviço
Roda de Conversa – Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha
Data: 19 de julho, terça-feira
Horário: 17h30
Local: Centro de Formação do Sindicato dos Bancários do ABC – Rua Xavier de Toledo n° 268, no centro de Santo André
Mais informações
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