Presidente do SEESP se reúne com prefeito de Guaíra

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) e da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, e os diretores Péricles Batista e Elaine Leoni, se encontraram nesta terça-feira (5) com o prefeito de Guaíra (SP), Sérgio de Mello, e a Secretária de Saúde, Jussara Soler de Queiroz. Também participaram da reunião uma comissão de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) para discutir a lei municipal que criou o cargo de chefia alterando a jornada de 30 para 40 horas, incluindo a exigência de disponibilidade 24 horas.
Os dirigentes do SEESP debateram com o prefeito que a categoria luta há muitos anos para aprovar as jornada de 30 horas em nível federal e que o aumento da jornada vai contra as reivindicações, e que portanto os trabalhadores querem manter a jornada de 30 horas. “Além de que, a gratificação que foi concedida aos trabalhadores não corresponde as 10 horas a mais trabalhadas”, complementou Solange. O Sindicato entende que além do valor referente a proporcionalidade os profissionais ainda deveriam ganhar um adicional pela função de chefia.
Outro item discutido foi o fato de a disponibilidade 24 horas ser inconstitucional e a necessidade de retirar esta exigência. “Também discutimos o fato dos técnicos de enfermagem estarem assumindo chefia de unidades por terem formação, mas não serem concursados para tal e entendemos que eles estariam em desvio de função, além de que os enfermeiros não podem estar subordinados a um técnico ou auxiliar de enfermagem, por afronta a lei do exercício profissional”, disse a presidente do SEESP.
Pelo prefeito foi esclarecido que neste momento não é possível alterar a lei em função de ser ano eleitoral e os prazos estarem se esgotando. E que alterar a gratificação estabelecida para os enfermeiros causaria um efeito dominó para os demais trabalhadores que estão no mesmo nível. Com relação a disponibilidade ficou acordada a retirada por entender a posição colocada pela Entidade, bem como o caso dos técnicos de enfermagem.
“O próximo passo é realizar uma assembleia com os trabalhadores para aprovar a proposta de retornar a jornada de 30 horas com o salário anterior e criamos um grupo de trabalhadores que irá discutir com os gestores um plano de carreira para os enfermeiros”, concluiu Solange.