SEESP realiza debate público em Campinas sobre a Reforma da Previdência

 SEESP realiza debate público em Campinas sobre a Reforma da Previdência

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) realizou na tarde de quarta-feira (29) na Câmara Municipal de Campinas (SP) um debate público com o tema Reforma da Previdência e os Impactos na Vida dos Profissionais da Saúde. Compondo a mesa do debate estavam o vereador e médico Pedro Tourinho, o coordenador da CUT Campinas, Carlos Fábio, o membro da OAB São Paulo, Dr. Carlos Gouveia, a enfermeira da Rede Municipal de Campinas, Carmem Silva, e representando o SEESP e a presidente Dra. Solange Caetano, o diretor Péricles Batista.

Todos os presentes na mesa defenderam a necessidade de haver um diálogo maior para fazer uma reforma que não seja prejudicial à população, além de outro questionamento levantado quanto às justificativas do governo para mexer na aposentadoria, em especial a alegação de que há déficit financeiro na Previdência.

O diretor Péricles falou sobre o impacto que pode gerar na vida do enfermeiro com a aprovação da PEC, principalmente no âmbito da aposentadoria especial. “Hoje o profissional enfermeiro que trabalha na rede privada, que tem direito a uma aposentadoria especial, caso a Proposta seja sancionada, ele perderá esse benefício, o que será muito ruim”, afirma o diretor. “Pelo fato do enfermeiro hoje estar exposto a riscos físicos, químicos e biológicos.”

Foi apresentado também os trabalhos que a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), que também é presidido pela Dra. Solange Caetano, vem fazendo nacionalmente, como o Projeto de Lei do Senado (PLS) 349/2016, de Paulo Paim, sobre a aposentadoria especial para a enfermagem, e a Emenda Constitucional 143/2017, com apoio da deputada federal Carmen Zanotto, que assegura os direitos a aposentadoria especial para os profissionais da área da saúde.

“O SEESP vai fazer esse debate público em todas as Câmaras Municipais em todo o estado de São Paulo, para chamar a sociedade e os profissionais da enfermagem, para participarem e se envolver na luta por nenhum direito a menos”, finalizou Péricles.