A ISP é apoiadora institucional da pesquisa por considera-la de relevância pública, sendo que quanto mais dados obtivermos, melhores subsídios teremos para potencializar a luta sindical por melhores condições de trabalho e garantir argumentos às nossas Ações Judiciais, Denúncias e Queixas nacionais e internacionais.
Conseguimos dados significativos com a pesquisa/enquete nacional da ISP no âmbito da campanha internacional “Trabalhadoras e Trabalhadoras Protegidos Salvam Vidas” e agora é importante seguir acumulando mais informações, por isso lhes solicitamos empenho em mais essa demanda.
Seguem as informações divulgadas pela FIOCRUZ;
“A pesquisa nacional Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil tem o objetivo prioritário de conhecer as condições de vida e trabalho de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas que atuam diretamente na assistência e no combate à pandemia do novo coronavírus.” Porém os demais profissionais também devem responder desde que estejam na linha de frente de combate ao COVID 19, leiam a resposta para a pergunta numero 6 que está no Guia com perguntas e respostas mais frequentes sobre a pesquisa;
“6.Não sou médico, nem de equipe de Enfermagem e nem fisioterapeuta, mas atuo na linha de frente do combate à COVID-19, atendendo a vítimas da pandemia. Posso participar da pesquisa e responder ao questionário?
Sim. Você deve assinalar a opção Outras na primeira pergunta do questionário sobre a categoria profissional. Depois, você deve complementar sua resposta digitando no campo apropriado Sua profissão.”
Acesse a pesquisa clicando neste link.
Confira um guia com perguntas frequentes sobre a pesquisa.
O estudo liderado pela Fiocruz conhecerá a realidade das condições de trabalho dos profissionais na linha de frente da Covid-19 buscando compreender o ambiente e a jornada de atividade, o vínculo com a instituição, a vida do profissional na pré -pandemia e as consequências do atual processo de trabalho, envolvendo aspectos físicos, emocionais e psiquícos desse contingente profissional.
“Mesmo diante de um cenário de pandemia, observamos denúncias e relatos de profissionais que estão em situação de precarização do vínculo de trabalho, salários atrasados, insegurança e sobrecarga de trabalho que geram stress, adoecimento e desgastes físicos e psíquicos. Conhecer a realidade desse profissional contribuirá para o direcionamento de ações, estratégias e políticas públicas que promovam a melhoria das condições de trabalho das categorias atuantes no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A participação dos profissionais é muito importante para delinearmos o cenário atual”, afirma a pesquisadora da Fiocruz Maria Helena Machado, coordenadora do estudo.
Contamos com vocês.