SEESP cobra da Prefeitura garantia de direitos de demitidos do Brasilândia

19/08/2022

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo participou, nesta quinta, 18, de uma reunião com a Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Saúde, junto com representantes de outras entidades da área da saúde, para tentar uma solução em relação aos trabalhadores demitidos do Hospital Brasilândia que até agora não tiveram garantidos seus direitos trabalhistas.

Segundo a diretora do SEESP Ana Firmino, presente na reunião, ficou definido que até a próxima terça-feira, vão passar a base de dados para os sindicatos para que possam conferir as rescisões de seus representados, permitindo que, na sequência, esses profissionais possam dar entrada no pedido do seguro-desemprego e também do FGTS. 

Ana Firmino destaca que as rescisões só estão sendo conseguidas com muita pressão das entidades e dos trabalhadores que realizaram duas manifestações para conseguirem ser recebidos pelas autoridades municipais. “Se não fosse a mobilização, provavelmente os trabalhadores ficariam sem seus direitos. O Iabas (OSs que demitiu) não tem mais nenhum contrato com o município. Portanto, quem terá de responder pelo pagamento das rescisões será a municipalidade”, afirma Ana Firmino.

Foram demitidos cerca de 1.300 trabalhadores de todas as áreas, inclusive pessoas com estabilidade, gente que está de licença médica, cipeiros, gestantes e outros que tem a estabilidade garantida em lei.

Ana Firmino diz que a intenção das entidades, num segundo momento, é negociar com a nova OSs que assumirá o Hospital Brasilândia, um período de estabilidade para os que foram ou serão readmitidos. 

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