O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, junto com outras entidades que representam os profissionais da saúde demitidos do Hospital Brasilândia, reuniu-se nesta terça, 23, com representantes da Prefeitura Municipal de São Paulo para tratar das rescisões dos enfermeiros. No mesmo dia, foi realizado novo ato de protesto pelos trabalhadores.
“Nosso objetivo é garantir que sejam respeitados todos os direitos trabalhistas”, afirma a presidente do SEESP, Elaine Leoni.
As entidades receberam apenas os arquivos TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho) para realizar as conferências e homologações durante a reunião, no final da tarde. Havia o compromisso dos dirigentes municipais de que a entrega seria feita no dia anterior. As chaves de conectividade para liberação do FGTS e guias do seguro desemprego serão liberadas assim que ocorrer a homologação, o que deverá ocorrer até 31/08 segundo compromisso assumido pela Prefeitura.
Após as conferências, a prefeitura ainda irá posicionar uma data para o efetivo pagamento. O SEESP e as demais entidades reiteraram a necessidade do pagamento imediato das parcelas, visto que os trabalhadores dependem desse dinheiro para sua alimentação e demais necessidades que não podem esperar o tempo da burocracia. Houve o compromisso da Prefeitura de agilizar esse processo. Além disso, os representantes sindicais reforçaram a necessidade da inclusão da multa legal nas rescisões, assim como todos os direitos trabalhistas.
A estabilidade de gestantes e cipeiros ficaram garantidas, e todos esses trabalhadores serão readmitidos pela nova Organização Social que prestará serviços aos Hospital Brasilândia. Os salários dos dias de agosto serão pagos.
O sindicato entrará em contato com todos os trabalhadores nos próximos dias para agendamento das conferências das verbas rescisórias.
