O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) destaca os avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) nas ações voltadas à prevenção, diagnóstico e cuidado integral da obesidade, uma condição de saúde pública complexa e que não pode ser reduzida a escolhas individuais.
Os atendimentos ligados à doença aumentaram de 6,2 milhões em 2022 para 7,8 milhões em 2024, e o acompanhamento nutricional também cresceu, alcançando 59,2 milhões de avaliações em 2024.
A enfermidade está diretamente relacionada a fatores biológicos, genéticos e aos determinantes sociais, como desigualdades econômicas e territoriais, uma vez que alimentos processados e ultraprocessados, em sua maioria, custam menos em comparação a alimentos saudáveis.
O vice-presidente do SEESP e diretor da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Péricles Flores, reforça que o enfrentamento depende também da valorização de quem atua na ponta:
“A categoria é a porta de entrada do SUS e está na linha de frente do cuidado às pessoas com obesidade, desde a promoção da saúde até o acompanhamento contínuo. Mas não há política pública que avance se os profissionais estiverem sobrecarregados, desvalorizados e sem estrutura adequada de trabalho.”
O SEESP reafirma seu compromisso em defender melhores condições de trabalho e políticas de valorização para que Enfermeiras e Enfermeiros possam assegurar que o cuidado contra a doença seja completo, humano e eficiente.
Juntos somos mais fortes. Sindicalize-se!
 
								 
								 
															 
			
			 
			
			 
			
			