Audiência no MPT reúne SEESP, prefeitura de Campinas e OS Vitale

Nesta segunda-feira (18) foi realizada audiência perante o Ministério Público do Trabalho requerida pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP), junto com o Município de Campinas e Organização Social Vitale Saúde, para resolver problemas dos enfermeiros do Complexo Hospitalar Prefeito Edvaldo Orsi (Hospital Ouro Verde). Representando o SEESP estavam presentes o diretor Péricles Batista e o advogado André Caetano.
Na audiência, o Sindicato questionou os atrasos no pagamento se férias, FGTS (e multas decorrentes), banco de horas, rescisões contratuais dos dispensados, falta de equipamento de proteção individual, coletivo e insumos, que gera risco ao trabalhador.
“Ainda sobre o risco do trabalhador, questionamos também a falta de segurança destes profissionais, considerando que houveram agressões, bem como um tiroteio nas imediações do hospital”, disse o diretor Péricles.
A Vitale informou que foi que proibida a entrada dos diretores da empresa, e constituiu a comissão municipal de avaliação de transição da gestão do complexo hospitalar, não tendo mais acesso aos documentos, considerando que houve intervenção.
Pela prefeitura, o representante informou que não tem pleno conhecimento desses fatos citados pelos representantes da Vitale, e sugeriu uma nova data para audiência.
Após discussões, o procurador do trabalho, marcou uma nova mesa para o dia 08 de janeiro de 2018, no MPT, em Campinas.
A Vitale deverá comparecer trazendo: relação de enfermeiros; contendo data de admissão, valor do salário de cada um, banco de horas, férias adquiridas e gozadas pelo período da Vitale e entrega de informações acerca do equipamento de proteção individual e coletivo.
A prefeitura deverá comparecer com testemunhas que tenham conhecimento dos fatos e será instaurado procedimento de investigação pelo MPT.
“Queremos que esse imbróglio seja resolvido o mais breve possível”, ressaltou Péricles. “O mais prejudicado nessa história é o profissional enfermeiro, e não queremos isso. Por isso vamos continuar cobrando resoluções imediatas.”