PERIGO! O governo federal debocha, sem máscara, da situação triste que vive o povo brasileiro, sem tomar medidas eficazes no combate à pandemia e com comportamento atípico do que se espera de um Chefe de Estado, em dar exemplo de segurança em saúde, preservação da vida e da manutenção de uma sociedade organizada e solidária. O presidente da República Jair Bolsonaro comprou toneladas de cloroquina e faz de tudo para obrigar os profissionais de saúde a receitarem esse remédio já descartado pela comunidade científica, porque é ineficaz para prevenir ou combater a doença. Quer se desfazer da carga pesada à custa da vida dos brasileiros. O Messias da morte desde o começo da pandemia defendeu o uso da cloroquina, aumentando a sua produção no Brasil; nunca levou o distanciamento social a sério; e com suas atitudes em não manter o isolamento social, incentivou as reuniões de diversos grupos da sociedade, gerando as aglomerações em festas, comércios, ruas, comícios e padarias, até na feira (hora do pastelzinho).
Ainda na live do presidente da República (sem Partido), Messias da morte, esta semana, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que ciência ainda não comprovou a eficácia do uso da máscara e do isolamento social. Ele também afirmou que fatores como sol, felicidade, boa alimentação e esporte combatem covid-19; só falta falar que o ato de amar paga as contas. Da para acreditar que ele que só conhece a camada da sociedade a que pertence, e que nem imagina como a maioria da população brasileira vive: sem água, esgoto e sem dinheiro para comer. Enquanto uns andam descalços porque não tem tênis para ir à escola , ele joga o esporte de raquete.
Agora, diante do genocídio que ocorre em Manaus, o governo federal lançou naquela capital, o aplicativo TrateCov para estimular a disseminação e prescrição dos medicamentos estocados sem eficácia contra o Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, após o diagnóstico, que é sinalizado pelo aplicativo a partir de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente, este sugere a administração de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicia e doxiciclina. O tratamento muda conforme os dados informados pelo paciente.
Estes medicamentos são rejeitados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) mas apesar disso, o Brasil ainda aceitou a doação do que não serviu nos Estados Unidos, para usar aqui.
Manaus vive uma situação de calamidade na saúde, com a falta de oxigênio e antecipa o caos que pode ocorrer também em outros estados, visto que a transmissão continua alta e os governos estaduais se negam a tomar medidas mais drásticas de isolamento, a principal forma de evitar o contágio. Os meios de comunicação denunciam: “As pessoas estão morrendo de asfixia”.
“É um crime o que o governo federal vem fazendo contra a população brasileira. A única prevenção contra a Covid-19 são as medidas sanitárias e o distanciamento social”, afirma a presidente do SEESP, enfermeira Solange Caetano, que ainda defende que os governos sejam mais rigorosos na imposição de medidas mais restritivas e severas para evitar a situação que se vê hoje no Amazonas. “E também precisa haver maior fiscalização para evitar aglomerações e garantir o uso de máscaras”.
Onde está o Conselho Federal de Medicina, que se preocupa mais em fazer de suas atividades reserva de mercado para não deixar outros profissionais trabalharem, que não vê como afronta as atitudes de um governo que substitui um profissional qualificado, que precisa estar presente para examinar e avaliar as interações medicamentosas e as doenças concomitantes com a fisiologia do paciente, deixando algoritmos programados decidir sobre a saúde doença do ser humano.
O Conselho Federal de Medicina precisa cumprir o seu papel, de garantir que as prescrições de medicamentos sejam feitas por profissionais qualificados e não por um aplicativo.