O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) ingressou com pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), em caráter de urgência, contra a Associação Beneficente Cisne, responsável pela administração do Hospital, da UPA e da Unidade de Especialidades no município de Jaguariúna.
Chegou ao conhecimento do SEESP que as enfermeiras e os enfermeiros vinculados à instituição não estão recebendo o pagamento do auxílio-creche, em desacordo com o previsto na cláusula 32ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
▪️ CLÁUSULA 32ª: Auxílio Creche
As empresas que não possuírem creche própria ou convênio creche concederão auxílio-creche a título de reembolso, no valor de R$ 362,98 (trezentos e sessenta e dois reais e noventa e oito centavos) mensais, por filho, às empregadas mães com filho de até 6 (seis) anos de idade completos (72 meses).
Além disso, os profissionais relatam a supressão da terceira folga prevista na escala de trabalho 12×36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso). Segundo os relatos, a Associação suprimiu essa folga logo no início das atividades, embora o benefício tenha sido historicamente concedido, gerando agora insatisfação generalizada entre os trabalhadores.
Diante desse cenário, o SEESP requer sua participação no procedimento de mediação, a fim de esclarecer as razões da supressão da terceira folga e viabilizar uma negociação que restabeleça esse direito a toda a categoria.
Para Elaine Leoni, presidenta do SEESP, trata-se de um direito legítimo ao descanso. “Esperamos que a situação seja resolvida o quanto antes e permaneceremos vigilantes quanto ao desfecho do caso” afirmou.
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